Iemanjá, Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya,
Iemoja, ou Yemoja
Dandalunga (angolas), Kaiala
(congos), Janaína, Inaê, Sobá, Oloxum, Princesa de Aiucá, Sereia
Mukunã, Senhora da Calunga Grande, Rainha do Mar ou Senhora da Coroa Estrelada
Iemanjá é uma Divindade assentada no
pólo positivo do Trono da Geração e da Vida.
Ela irradia o tempo todo seu fator
gerador e criacionista que estimula a geração e a criatividade das pessoas,
trazendo oportunidades de crescimento em todos os sentidos da vida, pois ira
estimular a geração de vidas, geração de idéias, geração de amor, etc...
Nos mitos da criação do universo, ela é
a representação do princípio feminino. Nos templos africanos, é retratada como
uma mulher de seios fartos e semblante calmo, porém decidido. Associada ao
movimento das águas e à fertilidade, Iemanjá é dona de grande poder de sedução,
capaz de encantar os marinheiros e arrastá-los para o seu palácio submerso – de
onde nunca mais retornam.
Nas Linhas de trabalho da Umbanda, Iemanjá é a sustentadora do povo d´agua como marinheiros e sereias. Sua
força também está presente em todas as entidades que possuem o nome
"Maria", como Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria do Cais, Maria do
Congo, etc...
As entidades da vibração de Iemanjá em
sua enorme maioria trazem o poder da cura, por serem exímios manipuladores da
água, o elemento da vida, possuem grande capacidade para curar, regenerar
tecidos recuperar a vitalidade de cada órgão das pessoas.
Entre as entidades mais conhecidas dessa vibração estão Jurema da Praia, Iara, Ondina, Jandira, Jacira, Caboclo da Lua, Beira-Mar, Ubirajara, Exu do Mar, Exu sete ondas, Pomba Gira da Praia, entre outros.
Entre as entidades mais conhecidas dessa vibração estão Jurema da Praia, Iara, Ondina, Jandira, Jacira, Caboclo da Lua, Beira-Mar, Ubirajara, Exu do Mar, Exu sete ondas, Pomba Gira da Praia, entre outros.
Suas águas salgadas simbolizam as
lágrimas de uma mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem
de seu abrigo, tomando rumos independentes
Além de protetora da vida marinha,
Iemanjá é principalmente a protetora da harmonia familiar, do lar, do casamento
e do nascimento, é sua força que ampara o momento do nascimento de um bebe.
Ela simboliza a maternidade, o amparo
materno, pois é a Mãe da Vida.
A Regência de Iemanjá em nossas vidas
se manifesta na necessidade de sabermos se aqueles que amamos estão bem e
protegidos, é a preocupação, é o amor ao próximo, principalmente aqueles que
nos são queridos.
É ela quem nos dá um sentido de união,
de grupo, transformando a convivência num ato familiar, criando dependências e
raízes, proporcionando sentimentos de irmão para irmão, de pai para filho, com
ou sem laços consanguíneos.
ARQUÉTIPO
As filhas (e filhos) de Iemanjá possuem como características básicas a
força e a determinação, assim como o sentido da amizade e do companheirismo,
são pessoas presas no arquítico da mãe, a família e os filhos; são doces,
carinhosas, tradicionais, pouco rígidas, sentimentalmente envolventes e com
grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros, não
gostam de mudanças e apreciam a rotina do cotidiano, são muito protetoras,
possuem o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais;
põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma
ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais.
Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a
vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias
caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do
cotidiano não lhes permitem, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa
sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que
fazem parte.
As filhas e filhos de Iemanjá não podem ficar expostos à poeira, pois
tendem a desenvolver problemas respiratórios.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo,
inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não
apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente
possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano. Apesar do
gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes
planos para atividades a longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de
filhos e entes próximos.
Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade, serem controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Um filho de Iemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.
Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade, serem controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Um filho de Iemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.
HISTÓRIA
Seu nome deriva da expressão Yeye Omo Ejá, que significa "mãe cujos
filhos são peixes"
Iemanjá é a divindade da nação Yorubá Egbá e até o inicio do século XIX
era cultuada no rio Iemanjá que fica na região entre Ifá e Ibadan. Com o inicio
da guerra entre as nações yorubás, os Egbas tiveram que migrar para o oeste e
se estabeleceram em Abeokutá. Como não podiam levar o rio com eles,
transportaram os objetos sagrados de Iemanjá seus axés, e transformaram o rio
ògùn (não confundir com o orixá Ogum) na nova morada de Iemanjá.
MITOLOGIA
Na Mitologia iorubá conta que Iemanjá
filha de Olokun, a dona do mar, cansada da vida que levava em Ifé, fugiu para
Abeokutá, na direção do entardecer da terra, onde vivia Okerê, rei de Xaki. Ela
continuava bonita, apesar de ser mãe de muitos filhos, e Okerê desejou-a e
propôs-lhe casamento. Iemanjá aceitou, impondo uma condição: que o rei jamais
zombasse de seus seios imensos. Um dia, porém, Okerê bebeu vinho de palma em
excesso e a molestou. Iemanjá chamou-o de bêbado imprestável e Okerê chutou-lhe
os seios e zombou deles. Ela começou a chorar. Chorou tanto que de seus olhos
desceram águas tumultuadas que a tudo tragaram: casa, marido, filhos, animais,
a cidade inteira. Ninguém se salvou das ondas geradas pelo pranto de revolta de Iemanjá Desde então ela vive no fundo do mar, longe dos homens, reinando
sozinha em seu império de conchas e peixes.
IEMANJÁ NO BRASIL E NO MUNDO
No Brasil, Iemanjá é um dos orixás mais populares e reverenciados da
Umbanda, do Candomblé, Batuque, Xambá, Xangô do Nordeste, Omoloko e mesmo por
fiéis de outras religiões.
Na Bahia existem sete qualidades de Iemanjá Yemowô, a mulher de Oxalá;
Yamassê, a mãe de Xangô; Ewá, nome de um rio africano; Olossá, nome de uma
lagoa africana; Ogunté, a mulher de Ogum; Assabá, a manca que está sempre
fiando algodão; Assessu, a voluntariosa. Apesar de se manifestar de tantas
formas e sob tantos nomes, Iemanjá é uma só na alma do povo.
Em Cuba, é conhecida por Iemajá e também possui as cores azul e branca,
é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de la Regla e faz
parte da Santeria como santa padroeira dos portos de Havana.
A mais tradicional Festa de Iemanjá acontece em Salvador, capital da
Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de Fevereiro. Na mesma
data, Iemanjá também é cultuada em diversas outras praias brasileiras, onde lhe
são ofertadas velas e flores, lançadas ao mar em pequenos barcos artesanais. Na
verdade suas festividades e homenagens começam logo após o Natal e se estendem
por todo mês de janeiro do ano seguinte em todo Brasil. Na praia de Copacabana
as comemorações de Iemanjá marcam a passagem de ano e podem ser vistas também
por toda orla marítima do Rio de Janeiro.
QUANDO OFERENDAR IEMANJÁ
- Para Proteger a família.
- Para Harmonia do Lar, do Casamento, da Família, dos Sócios
- Para Gerar oportunidades, bons negócios, harmonia, amor.
- Para iniciar algum projeto com proteção e êxito
PRECE PARA IEMANJÁ
Mar, imenso e profundo
Aqui deixo todos os meus males
Todas as más influências
Todos os pontos negativos
Que possam perturbar
A minha evolução...
Recebe em tuas profundezas
Tudo aquilo que me é maléfico
E devolve-me os fluídos eternos
Que hão de me tornar forte
Para que eu possa fortalecer
Todos aqueles que me rodeiam
Enche-me o espírito de bênçãos
Para que eu possa abençoar
Toda a humanidade
Em nome do infinito poder.
Lava-me a matéria
Para que eu possa conservá-la
Digna do espírito que me anima
Deixo na imensidade da tua força
Todos os males
E levarei comigo,
Todo o poder
Da magia superior que representas.
Odociaba!
Mar, imenso e profundo
Aqui deixo todos os meus males
Todas as más influências
Todos os pontos negativos
Que possam perturbar
A minha evolução...
Recebe em tuas profundezas
Tudo aquilo que me é maléfico
E devolve-me os fluídos eternos
Que hão de me tornar forte
Para que eu possa fortalecer
Todos aqueles que me rodeiam
Enche-me o espírito de bênçãos
Para que eu possa abençoar
Toda a humanidade
Em nome do infinito poder.
Lava-me a matéria
Para que eu possa conservá-la
Digna do espírito que me anima
Deixo na imensidade da tua força
Todos os males
E levarei comigo,
Todo o poder
Da magia superior que representas.
Odociaba!
Data festiva: 15 de agosto, 2 de fevereiro ou 8 de
dezembro dependendo do Estado
Saudação: Odôcyaba!
Odôyabá! Odó Iyá! Odoyá Omi Ô!
Símbolo: Lua
minguante, ondas, peixes
Sincretismo religioso: Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos
Navegantes
Cores: branco cristalino, prata ou azul claro
Instrumento: Abebé, um leque em forma circular prateado que pode trazer um espelho no
centro
Pedra: Diamante, água marinha, pérola e madre pérola
Ervas principais: Jasmim, Araticum-da-praia, Folha-da-costa, Graviola, Capeba, Mãe-boa,
Musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, Alcaparra, Colônia, Pata de Vaca,
Embaúba, Abebê, Jarrinha, Golfo, Rama de Leite, Rosa branca, Malva branca, Flor
de laranjeira entre outras. aguapé, lágrima de nossa senhora, pístia (erva de
santa Luzia), trapoeraba branca (olhos de santa Luzia)
Características: Maternal, protetora, competente, dedicada, mandona, possessiva,
Intrigante, controladora.
Oferendas: Canjica branca, arroz-doce com mel, acaçá, pudim, manjar com calda de
ameixa ou de pêssego, mamão, graviola, uvas brancas, melancia, melão água de
coco, mel, água salgada ou potável, champanhe clara e suco de suas próprias
ervas e frutos, rosas e palmas brancas, angélicas, orquídeas, crisântemos
brancos.
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