Já vi muita bobagem, muita tolice. Já assisti coisas na
televisão que até hoje me fazem estremecer pelo total non sense. Indivíduos
despreparados, cidadãos sem a mínima base e conhecimento da religião de umbanda
no seu aspecto doutrinário e científico, pessoas, enfim, sem traquejo para o
diálogo, sem o preparo mental e psicológico e até mesmo sem a cultura que se
faz necessária para as dissertações e só têm contribuído demérito da nossa
religião.
Minha decepção (e a de milhares irmãos umbandistas) é total
quando vejo um presidente de uma entidade federativa ou chefe de tenda
gaguejar, titubear e, finalmente, ser derrotado num debate ao qual não deveria
ter comparecido jamais. Sinto-me triste e fico desanimado quando vejo um
babalaô com seus filhos se exibindo, desmoralizando a umbanda com a amostragem
de aluás, de incorporações), aquilo que jamais deveria ser exposto em público,
isto é, fora de nossos templos, dos nossos terreiros.
As grandes vozes têm que ser ouvidas. Lutemos contra a
palhaçada, contra a bisonhice, contra os vaidosos, contra os exibicionistas.
Ergamos uma muralha invencível contra os destruidores da umbanda! Utilizemos o
poder dos nossos guias, usemos as nossas forças espirituais para deter a onda
de insensatez que ameaça nossa religião. Não arquitetadas pelos vaidosos, pelos
fariseus, pelos profiteurs da ingenuidade de alguns que se aliam a tudo sem
medir as consequências. Acima de tudo, a nossa gloriosa umbanda. ACIMA DE TUDO
AS DIGNIDADE DA NOSSA CRENÇA, DOS NOSSOS IRMÃOS, DE TANTOS QUE DÃO TUDO DE SI
PELO BEM DE TODOS!
Espero que a gerações futuras possam ter essa linha de pensamento.
Vamos lutar por esse ideal!
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